Belfort
Recentemente andei me desfazendo de alguns jogos por não verem mesa ou por não serem tão legais. Realizei algumas boas trocas e tive duas gratas supresas. Hoje vou falar sobre o jogo Belfort.
Os jogadores são arquitetos que montam suas equipes com anões, elfos e gnomos para conseguirem influências nos distritos e terem maioridade racial nas rodadas de pontuação. É um jogo que mistura algumas mecânicas conhecidas como alocação de trabalhador, coleta de recurso, influência de área e cartas na mão.

É um jogo muito bonito, com componentes caprichados e divertido embora longo. Depende muito com o tipo de pessoa que você joga. Meu grupo é competitivo e não colocamos tempo na jogada, então cada um pensa na sua estratégia que pode ser maximizar seus pontos ou tirar ponto do oponente.
As regras são tranquilas, nada muito confuso e o manual deixa claro tudo. Basicamente são 7 rodadas (dessas somente 3 é feita a pontuação) e cada rodada tem 5 fases (calendário, alocação, coleta, ações e pontuação). A fase de alocação é bem importante, pois tem lugar que apenas um jogador pode alocar trabalhador e as ações também, tem que calcular bem.

São 11 tipos de construções como banco, pub, jardins, oficinas e etc. Cada uma com um custo, uma habilidade e um valor. Ao baixar uma carta de construção com os recursos (madeira, pedra, metal ou dinheiro) o arquiteto coloca coloca um token de construção em qualquer distrito para assim tentar manter a influência no mesmo e assim pontuar mais.
Um jogo que me surpreendeu pois troquei ele com o ‘Race for the Galaxy’ que embora esteja fora de linha eu tinha pagado metade do preço do Belfort. Nossa partida demorou quase duas horas (no manual diz de 90min a 120min) e eu não vi o tempo passar, realmente fiquei entretido.